domingo, 12 de julho de 2009

e como vai o mundo?




O mundafora parece meio parado, mas não está. As coisas continuam a acontecer num ritmo tão alucinante que nem tenho tempo de me atualizar com os factos actuais, "eu cada vez mais confundo as notícias". Um avião caiu, sem sobreviventes; logo depois outro caiu em outras circunstâncias, mas parecia a mim, o mesmo, somente que tinha um sobrevivente.

Michael Jackson morreu e levou milhares de fãs às ruas, Cristiano Ronaldo foi apresentando a torcida do Real Madrid e levou centenas de fãs às ruas. A crise chegou, foi embora, chegou, nunca foi embora: eu já não consigo acompanhar este mundo de notícias onde processos para guarda de crianças são comuns, onde o surto de gripe A, que nem chegou, assusta todo o mundo, e afasta as pessoas. Eu tomei uma decisão, deixei de ver notícias na tv. Quando tenho tempo leio jornal, quando não tenho leio um bom livro.

E sim, vou tentar voltar cá para contar sobre viagens e sobre o que acontece aos portugueses, aos brasileiros e aos terráqueos de maneira geral, mas as notícias, estas me parecem cada vez mais iguais.

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terça-feira, 21 de abril de 2009

em dias como este


Eu queria estar em passeio, mas quando não é possível apenas rezo - em frente a igreja de Estômbar - que na minha folga ele esteja assim.

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quarta-feira, 18 de março de 2009

atolado


Quando se quer muito uma coisa... Minha mãe já dizia, o apressado come cru. O que ela não sabia é que ele também fica atolado na areia. E tudo por desejar um dia de mar "so badly" sem perceber que ela está toda ali para nos tramar. Depois duma hora e meia, o reboque nos tira da areia e o dinheiro desaparece da carteira junto com o sol. E eu só queria as ondas do mar...

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quinta-feira, 12 de março de 2009

S'eu fosse rica...


... eu queria a vista da casa do ex-presidente Mário Soares para mim. Como não sou, ei de comemorar o prazer de admirar uma paisagem tão linda, num dia espetacular.

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quarta-feira, 11 de março de 2009

burgau, aproveitar na primavera, é preciso


Com a primavera aparecendo na temperaturas, o Algarve parece um destino natural. Melhor na primavera, sem as confusões veraneanas, e com temperaturas amenas para aproveitar. Neste mês de março, que vai a meio, indico um típico porto de pesca debruçado sobre o mar, num ambiente familiar e tranquilo, preferido pelos ingleses, o Burgau.

O Burgau é uma bonita aldeia situada no barlavento Algarvio entre Lagos e Sagres. Pertence ao concelho de Vila do Bispo, na freguesia de Budens. É considerada, por muitos, uma aldeia pitoresca e de pescadores mantendo ainda os traços e características típicas da zona em que se insere e do estilo de vida que se praticava, mas que no entanto ainda é possível ver por exemplo: os pescadores a "amanharem as redes".


A praia calminha e pequena é indicada para crianças por seu ambiente quase familiar. Também o lugar é muito freqüentado pelos apaixonados por mergulho, o Batelão do Burgau, fica há poucos quilometros da praia. E, para muitos, serve com um apertivo de mergulho porque as espécies vistas são pequeninas. Este batelão foi ao fundo depois de largar a sua carga "pedras" que ia da pedreira na praia de Cabanas Velhas, em Almádena, para o molhe de Portimão lá pelos anos 80.


A praia de Cabanas Velhas, muito próxima do Burgau, é também uma praia pequena e pouco frequentada, sendo mais utilizada como pesqueiro do que como área balnear. Tem umas arribas muito bonitas e ainda está lá o que sobrou da extração de pedras para o molhe de Portimão para ser visto e admirado.

O Burgau é aquele lugar ideal para passar um fim de semana a descansar. Aproveite o dia para tomar um cafezinho espetacular no Bar Brizze, a trinta metros da praia. Outro lugar para comer refeições ligeiras, enquanto aprecia a boa vista do local é o Varandas Bar. De mais, um passeio pela vila de ruas estreitas e aspecto picatório, vale minutos duma tarde aprazível.

Para dormir, uma visita a alguns sites nos ajuda a encontrar um apartamento para alugar no fim de semana. É que o Burgau não tem hotéias, mas opções são tantas que nem damos conta deste pequeno detalhe. Infelizmente isso também é um problema, é que o Burgau no verão enfrenta o mesmo problema que qualuer vila do algarve, a imensidão de gente. Então, aproveitar na primavera, é preciso.

Para maiores informações: www.algarvento.com/burgau

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terça-feira, 10 de março de 2009

pela estrada afora...


... eu vou bem sozinha. Com árvores e música a acompanhar numa caminhada longa e penosa. Faz seis anos este blog de existência. Neste meio tempo ele recebeu diferentes pessoas, retratou diferentes lugares, falou de diferentes assuntos, esteve em plataformas diversas. Em comum apenas o meu caminho. As vezes penoso, como hoje, a enfrentar intempéries. Na maioria das vezes leve, como sempre ele se propôs. Um fim, pelo menos por enquanto, ainda não.

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segunda-feira, 9 de março de 2009

meu coração verde e amarelo


Passeios. Ótimo dia, quase primaveril. Pela orla da praia a vegetação algarvia. Pequeninas flores amarelas enche a paisagem e o campo de um verde-amarelo bem brasileiro. Manhã para curtir.

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segunda-feira, 2 de março de 2009

desejo num dia de chuva


Num dia chuvoso, desejamos um doce dia de sol. Nem que fosse um frio dia de sol tímido. Sábado foi um destes dias, passeado por Castelejo, Vila do Bispo, onde nos refugiamos da garoa portimonense. Poucos quilómetros, e o sol e a praia como companhia. Hoje, apenas a chuva.

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

ficou mais fácil blogar


Basta eu ter vontade e, vapt, eu envio, escrevo, posto o que quiser. Não preciso do pc. De telemóvel na mão, uma foto e palavras. Eu adoro a tecnologia! Ficou mais simples falar do dia a dia. Agora, bastou passar pela igreja de Portimão, zás, já tenho um post. Eu, mais perto da net.

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

dia de carnaval em Alvor


Aproveitar o belo dia de sol, se bem que um bocado frio, para passear. O Carnaval em Portimão é assim. Nada de passistas; apenas sol e mar depois dum inverno chuvoso. Carnaval de trégua.

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

o medo, a velhice e a falta de cabelo

A modelo Naomi Campbell pode começar a ter pesadelos como eu, "eu tenho medo de ficar careca".

Pode parecer ridículo, e é, mas sempre quando pelo caminho, no ônibus, passeando por Copacabana, dava de encontro com uma senhora sem sobrancelhas, eu rezava internamente para que as minhas permanecessem com cabelo. Logo eu, que dizem, sou tão cabeluda. Mesmo assim, desconsiderando o comentário de minha mãezinha sobre que eu tenho pelo e cabelo para duas pessoas, eu tiro somente o estritamente necessário da minha sobrancelha.

Ingrata vida. Poderíamos passar a vida sem pelos nas pernas, virilhas, debaixo do braço, entretanto a mãe natureza vai cismar com as pobres senhoras de não fazerem crescer pelos nas sobrancelhas. Depois é colocar aquele lápis marcando algo qu defino como assustador. Pobres senhoras que no passado, capturadas pela moda, resolveram colocar lápis e dispensaram suas sobrancelhas em detrimento dum olhar mais... enigmático, seria?

Pois bem, em Portugal acho que a moda do lápis em detrimento das sobrancelhas não foi usada, para felicidade da boa aparência. Porém, tudo sempre tem um porém pelo caminho, vejo que as velhinhas portuguesas sofrem de calvície severa. Comecei por ver uma senhora de 60 anos quase sem cabelo. Depois foram várias com finos fios e grande espaço exposto do couro cabeludo. Não preciso dizer, que decidi ir ao cabeleleiro apenas o necessário. Sei lá o que eles passam no meu cabelinho.

E digo mais, a calvície feminina ainda é pior. Os homens podem raspar o cabelo e pronto, já as mulheres ainda permacem com fios ligeiramente compridos um aqui e outro lá há dois centímetros. Não, eu não consigo ver e não deixar de olhar aterrorizada para a falta de cabelo. Rugas, eu estou preparada para elas, mas alguém que sempre viveu o inferno de ter muito cabelo, nem imagina a vida de ficar sem ele.

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

da weasel, o melhor do pop português


Pop ou hip hop? Eu diria que a banda(?) Da Weasel pode ser os dois. O som não nega o hip hop, mesmo que com elementos do rock e ska. E certamente, as letras e a popularidade da banda nos remete ao melhor do pop.

O grupo de Almada começou em 1993, como um projecto 100% em inglês e numa onda experimentalista. No primeiro já editam o primeiro álbum - "Dou-lhe com a Alma", onde se assiste uma transição para o português como língua dominante. Pac, o letrista e vocalista, se afirma em 1997, com o álbum "3º Capítulo", como um dos maiores e mais engenhosos letristas do panorama musical português.

"Re-tratamento", o primeiro single extraído, do álbum "Re-Definições" lançado em 2004, que os lançou definitavemnte para o mercado português:


Seguem vários álbuns, o último deles, "Amor, Escarnio e Maldizer" lançado em 2007, que põe a banda definitivamente com a melhor do pop português. É daquelas que vale a pena escutar tanto pelo som quanto pelas belas letras. Para quem pensa que Portugal é apenas fado, se engana.

Vídeo da música "Toque, Toque" do álbum "Amor, Escarnio e Maldizer" gravado no Rio de Janeiro:


Para quem ficou com vontade de mais:



Da Weasel


Integrantes: Carlos Nobre(Pac), Virgul, Jay-Jay, Quaresma, Guilherme Silva, Dj Glue.
Da Weasel no MySpace: http://www.myspace.com/daweasal
Da Weasel no Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Da_Weasel

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

perceber ou não perceber: eis a questão


Há muito tempo eu desisti de tentar entender as notícias portuguesas. Agora com o caso do Freeport, onde a polícia inglesa investiga o sumiço de quatro milhões de euros na construção que, presupõem-se, foram parar nas mãos de alguém, e alguns suspeitam do Primeiro Ministro José Socrátes - na época Ministro do Ambiente que teria aprovado o projecto depois de receber algum -, eu tenho mais certeza porque eu passei a falar de alguém que sei, o mundo do entretenimento.

As notícias em Portugal é entretenimento puro; pelo menos a mim me parece. Nada de provas são apresentadas, apenas entrevistas que nada dizem e apenas suposições publicadas em outro jornal ou em outra televisão. A mim, parece-me o mesmo que fazem as revistas cor-de-rosa, provas baseadas em fotos que nem parece com o suposto retratado.

Não digo aqui, até porque eu nem consegui entender muito bem o que dizem as notícias, que o PM é ou não inocente. Eu só entendo que qualquer canal tem publicado a notícia na abertura do tele-jornal, depois fala das novas não-evidências não descobertas a cada ida a publicidade, para lá no meio falar da não-evidência e no fim do tele-jornal, o âncora, completa com a não-descoberta do caso.

Cadê as evidências? Onde está o trabalho de investigação? Então, para onde anda o telejornalismo português?


Para saber sobre o caso Freeport:
cheiro a pólvora
teatro anatômico
trix nitrix

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

a crise e o rato


Na linguagem popular diz-se, "azar de uns, sorte de poucos". Nada parece mais claro para definir a vida em tempos de crise. Eu que sempre fui poupadinha, não tive sorte, mas não tive azar.

Portando, se antes eu só almoçava fora durante a semana uma vez, se muito, continuo a fazer o mesmo. Todos os dias levo a minha comidinha que sobrou, fria, feita em casa para o trabalho e será requentada lá e comida lá. Nada mudou para mim neste aspecto. Porém, entre minhas colegas venho notando uma grande afluência, reparada na maior espera diante do microondas. Se antes comiam fora, agora a cozinha requentada virou amiga diária de umas quantas.

Pois bem, azar delas, sorte dos ratos que até então não sobreviviam naquela cozinha. Como a limpeza não melhorou apesar do grande uso, cada vez os ratinhos aparecem mais, e mais gordos. E ninguém, para variar, tomou alguma providência.

Dia destes, quando fui buscar meu saco de papel onde guardo a "marmita" antes de ir embora, dou com o som do bicho enquanto eu passeava às escuras. "Oh, que nojo!" Ainda mais que o senti passeando por outras sacolas. Saí a correr, entrei no carro e caminhei apenas com a sensação ruim de ter estado no mesmo sítio que aquele bicho asqueroso.

Quando dou por mim, já a dirigir, depois de entrado na estrada, o saco se mexe. "Ah!", um berro. "Eu trouxe o bicho comigo!". Só não parei o carro ali mesmo porque era proibido. Na próxima saída retirei-me da estrada, mesmo com o saco voltando a inércia. Procurava no silêncio, ouvir quietamente qualquer barulho do bicho, mas nada.

No primeiro lugar adequado saio do carro. Pela outra porta, tiro o saco e jogo-o longe, na tentativa, senão, matá-lo, pelo menos deixá-lo meio tonto. Nada sai do saco. Quietamente, abro a ponta e não vejo nada, além dos talheres e do "tupperware". Viro-o para chão. De lá, nada de bicho, mas meu telemóvel que, a qualquer chamada, vibrava.

Moral da história? Esta coisa de crise pode até ser sorte do rato, mas certamente deixa nós humanos um bocado paranóicos.

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

pequeno manual para turistas sobre portimão


Portimão é aquelas cidades médias com o charme duma cidade pequena, e a agitação turística dum local à beira-mar. Espécie de Búzios da costa algarvia, alia a cidade pesqueira e o cheiro de sardinhas nas ruas, com o melhor do tráfico de verão na mais conhecida Praia da Rocha. Hoje, esta ganha concorrência com a pequenina Praia dos Três Irmãos, que ganha adeptos nos turistas que vem para descansar.




Não, Portimão não é cidade para visitar museus, apesar de ter um aberto recentemente. Existem umas quantas construções interessantes para ver, tais como a Fortaleza de Santa Catarina, na praia da Rocha. De resto, o ideal é apreciar as praias, os restaurantes e as festas que o verão traz a cidade. Porque sim, o restante do ano a cidade costuma se não hibernar - apenas entrar na normalidade de ser cosmopolita sem o querer.

A noite da praia da Rocha é extremamente conhecida, mas se quiser apreciar a pequenês, o ideal é visitar a vila de Alvor, cheia de ingleses de noite de pubs, restaurantes e caipirinhas - sim, aqui você também bebe uma boa caipirinha. Para esquentar nas noites de inverno.


Ver mapa maior

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

tempo de inverno



Sim, o inverno parece mais gelado segundo as notícias, gélido até, em palavras como crise, dificuldades, desgraça, retração, desemprego, deflação. Contudo, o inverno continua como sempre imprevisível. Pareceu-me ainda em dezembro do ano passado que chegará com força cedo demais. Então, fomos brindados com um inverno ameno no réveillon. Hoje digo que o inverno no Algarve está confuso. Numa hora chove, na outra abre o sol. Numa hora faz frio, na outra faz um calorzinho que chegou ontem aos 25º. Loucura de inverno. Inverno é só uma estação perfeita para quem gosta de friozinho e neve, mas aqui não faz nem uma coisa nem outra.

Este inverno também chegou com um surto de gripe. Parece que todos vão para a caminha com sua gripizinha. Eu ainda não peguei, sou saudável de mais. Mas ando espalhando paracetamol com cházinho e sopinha quente no jantar, para apaziguar estômagos e temperturas. Receita de mãezinha que deve está curtindo o calorzinho de um verão que costuma ser impiedoso. Por aqui, eu aproveito o inverno algarvio que é ameno comparado ao resto do país. E depois das festas, vazio. Todo mundo voltou para onde veio. E eu, continuo cá, apreciando paisagens invernais não tão invernais assim.

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

ferragudo, em noite de revéillon

Neste ano novo eu quero a paz de descobrir que apesar da minha nacionalidade - esta coisa não definidora que todos insistem em definir - eu possa ser mais que a minha nacionalidade. Não é que eu não goste dela, o problema é todo mundo me definir por um modelo antiquado de brasileiro que tem na cabeça. Somos o macaquinhos sem preocupações para alegrar o globo, pelo menos é o que alguns acham. E que gosta de toda a porcaria que a axé music produziu. Não mereço.


E este ano entrei em paz com a pessoa que mais amo - ou pelo menos uma das - sem grandes multidões, a ouvir o bater das ondas com uma brisa quieta e sem frio no rosto. Ferragudo, linda vila pela noite escura, sem nenhuma sombra de dúvida. Como será o ano de 2009? Espero, que para todos, seja um muito bom ano.

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