domingo, 30 de setembro de 2007

filmes portugueses em mostra internacional de cinema paulista


A 30ª Mostra Internacional do Cinema de São Paulo acontecerá entre os dias 19 de Outubro e 1º de Novembro. Três filmes portugueses participam da mostra.

"Mal nascida", de João Canijo, "A outra margem", de Luís Filipe Rocha, e "A vida interior de Martin Frost", de Paul Auster, estarão na Perspectiva Internacional, um panorama da mais importante e representativa produção do cinema mundial, na Mostra Internacional de Cinema.

"Mal nascida", o mais recente filme de João Canijo, participou recentemente na competição Orizzonti da Seleção Oficial do 64º Festival de Veneza, e tem estreia, em Portugal, prevista para Janeiro de 2008. O filme é uma revisitação do mito helénico de Electra, e conta a história de Lúcia, "uma mal nascida, uma mal amada" que espera poder cumprir um dia, com a ajuda do irmão, a promessa de vingar o assassinato do pai. Nas palavras do crítico Vasco Câmara, Expresso, Mal Nascida é um filme que se anuncia desde o início como tragédia, e como os códigos estão evidenciados, o espectador pode bem contorná-los e ficar a observar à distância sem ser apanhado por eles.

"A outra margem", de Luís Filipe Rocha, esteve recentemente no Festival de Cinema do Mundo de Montreal, onde os atores Filipe Duarte e Tomás de Almeida dividiram o prêmio de Melhor Ator. O filme, que estréia em Portugal em 25 de Outubro, narra o encontro de um travesti que perdeu o gosto pela vida com a alegria de viver de um Adolescente com síndrome de Down.

"A vida interior de Martin Frost", do escritor e realizador norte-americano Paul Auster, tem estreia marcada para o próximo dia 11, em Portugal. O filme rodado em terras portuguesas em 2006 foi exibido em março, em Nova York, no Festival de Novos Realizadores/Novos Filmes, e participou, fora de competição, na seção oficial do 55º Festival de San Sebastián.

"A Vida Interior de Martin Frost" é o segundo longa-metragem realizada por Auster, depois de "Lulu on the Bridge" (1998). O filme conta a história de um escritor que, estando sozinho numa casa de campo depois de publicar o seu último romance, é surpreendido por uma misteriosa mulher deitada a seu lado. Fascinado pela beleza e inteligência da inesperada visitante, apaixona-se por ela, e procurará então escrever o livro "mais que perfeito".

Site Oficial da Mostra: http://www2.uol.com.br/mostra/30/p_home.shtml

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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

farol do cabo da roca


Farol do Cabo da Roca
O Farol do Cabo da Roca tem uma posição geográfica importante: é o ponto mais ocidental da Europa, durante muitos anos considerado o ponto “onde a terra se acaba e o mar começa”. Talvez, por isso, também é um farol com grandes problemas com frio e a ventania, com grande beleza pela sua paisagem natural e vegetação rasteira que cobre, durante esta primavera, de brancura da Armenia Pseudarmeria que só ali se dá, e com grande número de turistas a fotografar em volta o oceano Atlântico.

Durante muitos anos os barcos se chocavam com as falésias escuras que, sem o farol, não tinha a protecção num importante ponto de tráfico portuário, a entrada de Lisboa. Em 1758, sob o reinado de D. José, o marquês de Pombal desejoso de abrir o país mandará edificar no alvará de 1 de Fevereiro de 1758 da Junta Geral da Fazenda do Reino seis faróis, entre eles, o do Farol do Cabo da Roca construído em 1772, o terceiro mais antigo da costa portuguesa, o primeiro farol construído de raiz, uma vez que os dois anteriores foram instalados em construções já existentes.
Para ler mais.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

boa vindas a são paulo em documentário


A visão duma das maiores cidades do mundo por diretores de vários países. Bem-vindo a São Paulo foi organizado pela Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

São Paulo é vista por cineastas de todo o mundo que, em 17 pequenos filmes, contam um pouco de como enxergam a terceira maior cidade do mundo e a maior do hemisfério sul. O paulistano Leon Cakoff, organizador da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, aproveitou o evento para chamar alguns grandes diretores para que participassem do filme Bem-Vindo a São Paulo. Com narração do baiano Caetano Veloso, autor da segunda música que melhor representa a cidade, vários documentários expõem pedaços de sua multiplicidade.

Dentre os diretores estão o finlandês Mika Kaurismäki, o japonês Kiju Yoshida, o taiwanês Tsai Ming-Liang, o israelense Amos Gitai e o alemão Wolfgang Becker, de Adeus Lênin. Participam também a brasileira Daniela Thomas, além do próprio Leon Cakoff e de Renata Almeida, produtores do filme e da Mostra.

Começando pelo Marco Zero, em que as religiões se encontram de uma forma estranha, mas amigável, o projeto parte para pequenos momentos da vida paulistana que tentam representar o que é esta metrópole. Dentre os documentários, uma entrevista que a atriz japonesa Mariko Okada faz com uma garçonete da Liberdade, um ensaio de uma escola de samba de um tradicional bairro central, uma viagem pelo Elevado Costa e Silva, e homenagens que Maria de Medeiros faz à música Sampa e Leon Cakoff faz ao amigo cineasta Abbas Kiarostami.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

quando a saudade de doces aperta


Começamos a falar de doces e a fome aumentou, agora saudades dos doces de minha terra: quindim.

Sempre fui uma grande apaixonada por doces ao qual o brigadeiro sempre fez parte importante duma lista. Eu até faço bons brigadeiros e, sejamos sinceros, bons brigadeiros comprados nas pastelarias somente mesmo no Brasil. Porém, de brigadeiros eu não sinto tanta falta ou de cocadas e afins são doces que eu faço com certeza, mas quindins estes sim.

Quindim é um doce brasileiro, original do Nordeste que tem como ingredientes gema de ovo, açúcar, farinha de trigo e coco ralado. Normalmente o doce, pode ser preparado preparado em formas pequenas como aquelas de empadinhas ou em formas grandes de pudim, práticos para comer a tarde no lanche. Aqui até tem, às vezes com o nome diferente, eu sempre o chamo de quindim e de algum modo sou atendida, mas ainda não comi nenhum como aqueles que eu comia no centro do Rio de Janeiro, ou os da minha infância.

Ingredientes:
1/2 receita dá 24 quindins
200 gr de côco (1 côco);
20 gemas;
1/2 kg de açúcar;
50 gr. de manteiga.

Modo de Fazer:
Passar o coco por uma peneira, misture o resto dos ingredientes mexendo sempre e bem.

Forma untada com manteiga e açúcar (o Karo ainda é melhor, etiqueta vermelha).

Assar em banho maria, forno quente.

Para desenformar, deixar esfriar.

Fonte: Saborosas.com

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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

para adoçar a vida, doces algarvios



Para quem não resiste a tentação, feitos com as amêndoas, os figos e as alfarrobas cultivadas por todo o Algarve, os doces algarvios deixam no paladar um sabor de quero mais.

Já sabe a outono, e o friozinho chegou na esquina e já a fome de doces aperta. Para comer doces algarvios nada como ir a Casa da Isabel na Rua Direita. Os melhores doces caseiros de Portimão estão ali.

No Algarve, ninguém resiste aos Dom Rodrigo, morgados, morgadinhos, figos cheios, queijos de figo, figos com amêndoa e chocolate, pastéis de batata-doce de Aljezur e tantos outros doces tradicionais. Um reino de fantasia que relembra a passagem árabe por estas paragens.

As amendoeiras e as figueiras, típicas da região, são as grandes protagonistas destas obras. As amêndoas conferem o doce sabor aromático aos Dom Rodrigo, às bolas de ovo ou chapelinhos, aos ovos-moles, às vieiras, alcofinhas, queijinhos, nozes e castanhas, a que se acrescenta o chocolate. A pastelaria mais requintada inclui ainda o morgado de amêndoa e o maçapão, aqueles bolos de massa dura de amêndoa, recheada de fios de ovos e doce de chila, com a particularidade do primeiro ser usualmente enfeitado com motivos regionais e flor de amendoeira.

O doce de figo é outra especialidade da região que varia consoante seja utilizado o fruto inteiro, esmagado ou, simplesmente, seco e torrado no forno. Os folares são normalmente confeccionados por altura da Páscoa, mas deixam uma vontade em todo o ano.

Aqui vamos deixar a receita do Morgado de Amêndoa, somente uma das tantas delícias citadas aqui.

Morgado de Amêndoas
Ingredientes:
250 g de amêndoas
250 g de açúcar
meia chávena de chá de doce de chila
1 chávena de fios de ovos (bem cheia)
1 chávena de ovos moles espessos
125 g de açúcar em pó
massa de amêndoa para enfeitar
pérolas prateadas
farinha

Modo de Fazer:
Pela-se a amêndoa escaldando-a com água a ferver, enxuga-se com um pano e deixa-se secar ao sol ou em forno quente com a porta aberta. Depois de seca passa-se a amêndoa 4 ou 5 vezes pela máquina de ralar de modo a ficar finíssima. Dispondo-se de moinho eléctrico, deve ser utilizado para este trabalho, pois é muito mais rápido.
Leva-se o açúcar ao lume com 1,5 dl de água e deixa-se ferver até se obter ponto de pasta (102º C). Adiciona-se a amêndoa ralada e, sobre lume muito brando e mexendo sempre, deixa-se cozer até se aperceber o fundo do tacho, isto é, até fazer ligeiramente estrada. Retira-se o preparado do lume e deita-se sobre a pedra da mesa previamente polvilhada com farinha ou untada com óleo de amêndoas doces. Deixa-se a massa de amêndoas arrefecer um pouco e, logo que seja possível mexer-lhe, amassa-se. Este trabalho faz-se mais facilmente dividindo-se a massa em 3 partes e amassando cada parte separadamente. Quando pronta, a massa deve ser finíssima. Geralmente deixa-se ficar assim até ao dia seguinte.

Volta a trabalhar-se a massa e retiram-se dois terços de porção. Volta-se um tabuleiro ao contrário, polvilha-se com farinha e sobre este tabuleiro, que apenas serve de suporte, estende-se a massa em círculo. Começa-se então a puxar os lados para cima, dando-lhe a forma de uma tigela com os bordos baixos (3 dedos de altura). No Algarve diz-se que se fez a «alcofa». A massa do fundo deve ficar bastante mais espessa do que a massa que forma os lados. O esticar e moldar da massa pode ser ajudado com uns pós (poucos) de farinha e as mãos devem ser lavadas e enxutas várias vezes.

Feita a «alcofa», coloca-se dentro uma camada de doce de chila bem espalhada. Sobre esta dispõem-se os fios de ovos e finalmente os ovos moles. A «alcofa» deve ficar bem cheia.

Com a massa que resta molda-se um círculo que servirá de tampa. Este círculo deve ter sensivelmente a espessura do fundo e o diâmetro da «alcofa».
Viram-se os bordos das paredes do morgado sobre os ovos moles e fecha-se o bolo com o círculo de massa. Com uma faca molhada em água (fria ou quente) alisa-se a massa da tampa na parte do remate, de modo a torná-lo imperceptível. O morgado tem agora a configuração de um queijo da serra. Espera assim cerca de 2 horas.

Tal como se faz ao queijo da serra, contorna-se o morgado com uma tira de pano de 3 dedos de largura e ata-se para impedir que o morgado abra ao cozer. Pincela-se com clara de ovo.

Leva-se o bolo a forno esperto até adquirir uma cor ligeiramente dourada. A superfície ganha geralmente algumas bolhas. Retira-se o morgado do forno e deixa-se arrefecer.

Bate-se o açúcar em pó (mais vulgarmente conhecido por açúcar inglês) com um pinguinho de água ou um pouco de clara de ovo, até se obter um preparado espesso que se aplica com o pincel na parte superior e nos lados do morgado. Deixa-se secar, não completamente.

Enfeita-se o morgado com flores ou outros motivos feitos com massa de amêndoa, pérolas prateadas, e contorna-se com uma franja tripla de papel de seda, de papel cristal e de papel celofane.

* As porções indicadas dão um morgado com cerca de 22 cm de diâmetro.

** Há que junte gemas de ovos na massa de amêndoas (3 gemas para as quantidades indicadas).

Fonte: Roteiro Gastronômico de Portugal

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domingo, 23 de setembro de 2007

da matta em portugal

A cantora Vanessa da Mata volta aos palcos portugueses em Novembro onde apresenta seu terceiro álbum "Sim", lançado aqui em junho de 2007. Os dois espectáculos estão agendados para os Coliseus de Lisboa e do Porto, nos dias 15 e 16, respectivamente.

Vanessa da Mata é uma das intérpretes de uma das músicas mais rodadas este Verão nas rádios portuguesas, ‘Boa Sorte/Good Luck’ música em dueto que gravou com o norte-americano Ben Harper, e que é cantado em inglês e em português.


O que dizer quando acaba uma relação? É sobre isso que canta Vanessa da Mata e Ben Harper nesta música. A música faz parte do terceiro disco da artista, ‘Sim’, editado este ano e gravado entre a Jamaica e o Brasil. Um disco que é, nas palavras da autora, como que “uma resposta positiva à vida, uma resposta de luta”.




À venda nos locais habituais, os bilhetes para os espectáculos custam entre 20 e 27 euros nas duas cidades.

Fonte: Correio da Manhã

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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

uma vila onde religiões se encontram


A Serra de São Mamede guarda fauna e flora diversificada, pelas paisagens deslumbrantes e uma grande história. Castelo de Vide é uma das cidades incontornáveis em visita à Serra de São Mamede.

Castelo de Vide guarda não só uma das judiarias mais bem preservadas de Portugal como um impressionante conjunto de 33 igrejas, a maior colecção nacional de portais góticos, e, ainda, as melhores boleimas de todo o Alentejo. Pacata, a vila vive em um ritmo passado que convida a andar pelas escadarias e ruelas íngremes a observar o passado.

A vila revela a presença dos judeus em suas ruas. Na Rua da Judiaria, a Rua Nova, viviam os judeus convertidos designados por cristãos-novos; na Rua do Arçário, vivia o tesoureiro da comunidade, e na Rua das Espinosas, a homenagem ao filósofo Spinoza do séc. XVII, filho de um habitante de Castelo de Vide.

Do Castelo, no topo da colina, temos a visão do casario da vila. O castelo, este encontra-se bastante degradado, cheio de pixachões e bastante mau cuidado para um património que devia ser mais bem guardado.


Para ver:

Segundo uma tradição, Castelo de Vide foi conquistada pelos Mouros no ano 1148 e foi propriedade de Gonzalo Mousinho e mais tarde de Pedro Annes, no ano de 1180. Castelo de Vide transforma-se em município no ano 1276, independizando-se da área municipal de Marvão da qual fazia parte desde 1226. A sua situação geográfica faz com que Castelo de Vide fosse cenário de muitas acções nas guerras de Portugal com a Espanha, especialmente no período de 1640 a 1711.

Merecem destaque também o burgo medieval, o forte de S. Roque, as muralhas que envolvem a vila, a judiaria, a sinagoga medieval e as portas e janelas ogivais dos séculos XIV a XVI.

Fauna e Flora: Aves já hoje raras, como a águia de bonelli e o grifo, repartem o território com gaviões, águias cobreiras, peneireiros cinzentos, milhafres e tartaranhões, havendo ainda a assinalar a presença do bufo real e da coruja do mato. Para além das aves de presa já foi assinalada a presença da cegonha negra em Castelo de Vide, enquanto um numeroso grupo de passeriformes povoa os recantos serranos. Dentre os mamíferos, o javali encontra-se em expansão e o veado ensaia timidamente o seu regresso, agora que se recompõem algumas das condições, nomeadamente de habitat, imprescindíveis à sua presença. Texugo, toirão, saca rabos, geneta, gato-bravo, a conhecida raposa e o vulgar coelho são já animais mais comuns.

Gastronomia: No que se refere à gastronomia, esta é riquíssima, merecendo destaque o sarapatel, o ensopado de cabrito, a "sopa gata", a alhada de cação, as migas com entrecosto, na doçaria, os bolos secos, a boleima, o bolo finto, etc, assim como inúmeros licores.

Viagem realizada em Janeiro de 2006.

Fontes: Rotas e Destinos
Fotos: Dulce Nascimento

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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

farol do cabo raso


Farol do Cabo Raso
Saindo da Roca em direcção a Cascais, margeando os morros e, em seguida, a costa, damos com uma bela vista e dois faróis antes mesmo de chegar ao nível do mar. O Farol do Cabo Raso, o primeiro deles, fica no Forte de São Braz e, no início deste ano, sua passagem estava barrada por vedações que já não encontramos em Abril de 2007 quando visitamos o farol.
Para ler mais.

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terça-feira, 18 de setembro de 2007

brasil e portugal em festival viva américa



Os portugueses The Gift e o brasileiro Carlinhos Brown integram o elenco de artistas que participam, entre os dias 05 e 14 de Outubro, na edição inaugural do festival VivAmérica.

Nascido em 1994, os The Gift surgiram inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda de então de Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro. De dois, os The Gift passaram a uma banda de quatro elementos com a entrada de Ricardo Braga e de Janita para vocalista, que permaneceria no grupo por um curto período e daria o seu lugar a Sónia Tavares, pouco tempo depois. Basicamente uma banda pop-rock, os The Gift cantam em inglês e português e fazem bastante sucesso em Portugal e, agora, em Espanha. Para quem não conhece vale a pena conhecer um pouco mais desta banda.

Carlinhos Brown, que transformará a capital madrilena no dia da iberoamérica com uma grande marcha, é cantor, compositor e um grande percussionista baiano. Carlinhos tornou-se um dos instrumentistas mais requisitados da Bahia no início da década de 80. Foi um dos criadores do samba-reggae e, em 1985, fez parte da banda de Caetano Veloso no disco Estrangeiro. Na década de 90 projetou-se nacional e internacionalmente como líder do grupo Timbalada.



O festival, que incluirá vários eventos culturais, tem previstos debates políticos e sociais sobre temas do espaço iberoamericano, nos quais deverão participar o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, responsáveis do governo madrileno e o ministro da Cultura brasileiro, Gilberto Gil.

Além dos The Gift e de Brown, estão ainda agendadas actuações do colombiano Carlos Vives, dos cubanos Van Van e Niños de Candeal, do mexicano Armando Manzanero e dos colombianos Aterciopelados.

O novo festival dará grande espaço à literatura ibero-americana com mais de 50 escritores, entre eles o peruano Alfredo Bryce Echenique, o colombiano Álvaro Mutis e o chileno Luis Sepúlveda; e ao cinema com exibição de obras de realizadores como o argentino Darío Grandinetti, o cubano Juan Carlos Tabío e o mexicano Arturo Ripstein.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

a cegueira de meirelles


O realizador brasileiro Fernando Meirelles, autor do filme Cidade de Deus, vai adaptar ao cinema o romance de José Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira.

O que acontece por trás dos bastidores duma produção cinematográfica? O que pensa o diretor ou o realizador do filme? Já pensou em ler um blog sobre isso. Então a dica é o blog do Fernando Meireles, o diretor premiado por Cidade de Deus que está gravando o seu próximo filme, Blindness, ou, "O Ensaio sobre a Cegueira", do português prêmio nobel José Saramago.

O livro de Saramago conta a história de uma doença inexplicável e incurável que provoca cegueira e que se espalha por todo um país. Eu lembro de ler o livro dum respiro de tão emocionante há sete anos. Agora se vai dar um bom filme isso só 2008/2009 nos dirá, mas que Meirelles é uma boa escolha, é.

No elenco do filme estão Mark Ruffalo como o médico, Julianne Moore como sua esposa e única que não fica cega, Alice braga como a rapariga dos óculos escuros, Danny Gloove como o velho com faixa preta, além de Gael García Bernal, Sandra Oh, Don McKellar, Maury Chakin, Yusuke Yseya e Yoshino Kimura.

Para quem quer visitar o site: www.blogdeblindness.blogspot.com.

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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

uma vila encantada

monzaraz
Reguengos de Monsaraz fica ali, num cume perigosamente escondido pelas curvas que nos levam morro acima, perigosamente colocada num local de vista formidável. Neste cume isolado, Monsaraz viu passar povos pré-históricos, disputas medievais e mudanças nas águas da barragem do Alqueva.

Sobre o nome, não se sabe com certeza a origem. Há quem diz que o termo Monsaraz possa significar Monte Xerez ou Xaraz, isto é, um monte erguido no coração de uma terra nas margens de, antigamente povoada por um impenetrável brenhal de estevas (ou xaras) e com excelentes condições estratégicas para um povoado.

Apesar de ser uma região que viveu muitos anos sem água, era um ponto estratégico. Testemunhos da presença de povos pré-históricos surgem em inúmeros monumentos megalíticos, da mesma forma que a arqueologia documenta a ocupação romana, visigótica e árabe que a reconquista cristã empurrou para sul. Nesse período, Monsaraz passou pelas mãos dos Templários e depois da Ordem de Cristo, que a recuperou no tempo de D. Afonso III, embora as muralhas que continuam a isolar o casario remontem aos tempos de D. Dinis.

Quer se deva à fraca densidade populacional da região, quer a felizes acasos do destino, esta vila está em bom estado de conservação e um passeio, ainda mais com o fraco movimento de inverno (época em que visitei), nos embriaga. Descobrir Monsaraz e arredores é também descortinar um pouco da história da Península Ibérica e, consequentemente, de Portugal.

monzaraz a noite
O Castelo de Monsaraz, empoleirado no alto, surge no meio da planície, remetendo-nos para a Idade Média, mas o passado guerreiro há muito foi substituído por um refúgio de paz. Esta vila mergulhada no silêncio das suas ruas estreitas, de casas cobertas de seu branco imaculado parece parada no tempo.

Dali as mudadas águas do Rio Guadiana, a mais nova atração da região é a barragem de Alqueva, parece tão longínqua, como o próprio futuro. Sobra passear pelas suas ruas caladas, descansar numa terra parada no tempo e comer o que de melhor tem na região.

monsarazO que visitar: O Castelo de Monsaraz foi edificado em 1310 por D. Dinis, a partir de uma estrutura defensiva anterior. Foi apliado a seguir à proclamação de D. João IV, que mandou reconstruir as muralhas em meados do século XVII. Após a proclamação da independência face à coroa espanhola, em 1640, a dinastia de Bragança iniciou o seu domínio político e começaram as guerras da restauração com Castela. Nesta altura Monsaraz recebeu o novo sistema defensivo para possibilitar a prática de artilharia, com a implantação dos fortes ao estilo Vauban.

A Igreja Matriz de Santa Maria da Lagoa, contemporânea do repovoamento cristão da vila, foi sempre o templo mais importante da povoação, e a referência mais antiga que se lhe conhece data do tempo de D. Dinis. A construção actual data do século XVI. O elemento mais importante que a igreja guarda no seu interior é, no entanto, o túmulo de Gomes Martins Silvestre, cavaleiro templário e povoador de Monsaraz.

Monsaraz insere-se na chamada de Rota Histórica dos Vinhos – que contempla ainda Évora, Redondo, Vila Viçosa, Borba, Estremoz e Reguengos – e os seus vinhos caracterizam-se por assentarem fundamentalmente em solos de origem granítica e em algumas manchas de xistos e rañas. Há sinalização direccionada em toda a extensão da Rota dos Vinhos do Alentejo, por isso é apenas acompanhá-la ou perguntar pelo caminho.

O que ver: Barragem do Alqueva e As noites estreladas do Alentejo.

Onde Ficar: Monte Alerta, em Monsaraz. Numa terra bonita, tem que se escolher um turismo a condizer. Seguindo várias placas, descobre-se o Monte Alerta. Depois, o difícil é querer sair dali. Mas a vista do castelo, logo a saída não dá margem a dúvidas, vais querer visitar a vila.

Onde comer: A gastronomia tradicional tem como base a carne de porco e o borrego. O pão, o azeite e as ervas aromáticas, são ingredientes fundamentais que dão corpo e sabor às sopas, migas, ensopados e açordas, enquanto os ovos, a gila, a amêndoa ou as nozes são aliadas únicas em manjares de tradição conventual. Entre os muros de Monsaraz, tem diversas opções.

Fontes: Rotas e Destinos
Fotos: Dulce Nascimento

Viagem em Janeiro/2006

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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

uma real biblioteca portuguesa no rio de janeiro


O Real Gabinete de Leitura do Rio de Janeiro é o vencedor da categoria Cultura e Ciência da edição 2007 dos prêmios da Fundação Luso-Brasileira. Segundo a coordenadora dos prêmios, Mariana Castro Caldas, a instituição vai receber a condecoração devido "à sua contribuição para a aproximação cultural entre Portugal e o Brasil".

Na rua Luís de Camões, ao lado da praça Tiradentes, a fachada do Real Gabinete Português de Leitura destoa de todos os prédios ali, mesmo os antigos. Criado em 1847, o edifício foi construído em 1880, em estilo manuelino, como chamam os portugueses por se tratar da arquitectura gótica renascentista do período dos descobrimentos – época do reinado de D. Manuel I (1495-1521) – a instituição guarda uma preciosa coleção que é aberta ao público desde 1900. Porém, ali, logo na fachada, seremos recepcionados pelas estátuas do infante dom Henrique, de Pedro Álvares Cabral, de Vasco da Gama e, numa biblioteca não poderia faltar, de Camões.


Se o exterior, que guarda semelhanças com o Mosteiro dos Jerónimos em versão reduzida, impressiona, o interior já usado como cenário no cinema e na televisão nem se fala. O interior vertical culmina com uma bela abóbada por onde a luz entra e reflete nas inscrições douradas dos cerca de 350 mil livros que emolduram a parte interna do prédio.

Os livros não têm o aspecto atual de peças de publicidade, quase todos eles são de capas duras e escuras, tendo na lombada o título e o autor inscritos em dourado. Porém, o mais importante é que ele guarda o mais valioso acervo de autores portugueses fora de Portugal. Entre as obras mais raras da biblioteca estão a edição princeps de Os Lusíadas, de 1572, que pertenceu à Companhia de Jesus; as "Ordenações de D. Manuel", por Jacob Cromberger, editadas em 1521; os "Capitolos de Cortes e Leys que sobre alguns delles fizeran", editados em 1539; "Verdadeira Informaçam das Terras do Preste Joam, segundo vio e escreveo o Padre Francisco Alvarez", de 1540. Além disso, a biblioteca possui os manuscritos autógrafos do "Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco, e o "Dicionário da Língua Tupy", de Gonçalves Dias.

Poucos brasileiros, inclusive cariocas, conhecem esta biblioteca. Vale a pena dar uma passada por lá, mesmo que não seja adepto dos livros. É que o Real Gabinete também possui uma importante coleção de numismática e pinturas de Malhoa, Carlos Reis, Oswaldo Teixeira, Eduardo Malta e Henrique Medina.

Para visitar na internet: www.realgabinete.com.br/
Para visitar no Rio de Janeiro: Rua Luis de Camões, 30, perto da Praça Tiradentes.

Fotos: Claúdio Lara
Fonte: Agência Lusa

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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

festival gay no cinema são jorge em lisboa

a casa de alice

Dois filmes brasileiros participam do Festival Gay e Lésbico de Lisboa, que ocorre entre os dias 14 a 22 de setembro. O longa brasileiro "A Casa de Alice" de Chico Teixeira vai abrir o festival, já o curta "Alguma Coisa Assim" concorrerá na categoria Documentário. O festival ainda terá uma retrospectiva do cinema gay português da década de 1970, debates e espaços musicais.


A grande novidade deste festival é a nova designação - Queer Lisboa 11 - um título que o director, João Ferreira, considera "mais abrangente" e "mais fiel em relação àquilo que é a programação do festival".

A programação completa do festival já foi anunciada e inclui, além de "A Casa de Alice", os longas "Bubble", de Eytan Fox (Israel), "Glue", de Alexis dos Santos (Argentina), "The Picture of Dorian Gray", de Duncan Roy (EUA), entre outros.

Na seção de Documentário, foi destacada a apresentação de "Bob and Jack`s 52-year Adventure", uma história de amor com 52 anos, e nas curtas-metragens foram salientados os filmes "Alguma Coisa Assim" (Brasil), "No Pasa Nada" (Espanha), "Paris I Love You Too" e "Cowboy Forever" (ambos de França).

Segundo os organizadores, mantém-se a atribuição de prémios em três categorias: Melhor Longa-Metragem (candidatam-se 13 filmes), Melhor Documentário (11 obras em competição) e Prêmio do Público para a Melhor Curta-Metragem (48 filmes em concurso).

Haverá ainda uma seção dedicada a um conjunto de curtas-metragens anteriores a 2006 que não estão em competição e a apresentação de dois spots (da Alemanha) contra a homofobia.

Numa das novidades desta sessão, será apresentada uma retrospectiva da cinematografia gay portuguesa dos anos 70, com a mostra de quatro filmes realizados entre 1975 e 1978 por Óscar Alves que passaram na altura em circuitos muito restritos.

Haverá também uma secção "Queer Pop" dedicada à música, com dois documentários e três sessões de telediscos, uma delas dedicada exclusivamente a Madonna.

Durante o festival, estão previstos três debates - um sobre personagens homossexuais na ficção televisiva portuguesa, outro sobre a cinematografia gay portuguesa dos anos 70 e um terceiro motivado pela apresentação do filme "The Picture of Dorian Gray" sobre o escritor irlandês Oscar Wilde.

Os 88 filmes a apresentar estão programados em 60 sessões que vão decorrer no cinema São Jorge, onde estarão presentes alguns realizadores de filmes programados.


Fonte: Agência Lusa
Foto: Site Oficial do Filme

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terça-feira, 11 de setembro de 2007

festival português de "making of" premia filme brasileiro



O documentário brasileiro "Mulheres do Brasil", de Malu di Martino, venceu no sábado o grande prêmio do 1º Making Of* Film Festival (MOFF), que ocorreu na cidade portuguesa de Santarém.

O 1º MOFF, Making of Film Festival, aconteceu entre os dias 1º e 8 de setembro. O making of do filme brasileiro - que tem no elenco entre outras: Camila Pitanga, Dira Paes, Bete Coelho, Débora Evelyn - foi o vencedor em uma competição que incluía ainda outros oito longas.

O longa-metragem “Mulheres Do Brasil”, de Malu Martino, mostra a trajetória de cinco mulheres que batalham por seus sonhos em cinco cidades brasileiras. Telma, uma porta-bandeira que enfrenta problemas do cotidiano para manter a tradição carnavalesca da família; Laura, de 45 anos, luta para voltar ao mercado de trabalho de São Paulo; Esmeralda, uma baiana fiel a Deus que apresenta mudanças de personalidade e age como anjo e demônio; Ana, uma jovem universitária de Maceió que decide rever sua filosofia de vida ao conhecer um casal formado por um pescador e uma rendeira; e Martileide, uma garçonete curitibana inconformada com a pobreza em que vive e que, ao escutar a voz de um locutor de rádio, retoma a esperança de uma vida melhor, são as mulheres do Brasil retratadas.

O Prêmio Especial do Júri, destinado ao making of mais inovador e arrojado, foi para o islandês "Ira dos Deuses" (Wrath of Gods), de Jon Gustafsson, e o Grande Prêmio Cidade de Santarém, resultante de uma votação do público, para o making of espanhol "Para que no me olvides", de Cecília Barriga.

Fora da mostra competitiva, a cidade portuguesa acompanhou a exibição de oito clássicos do cinema, como "8 e 1/2", de Federico Fellini, "O Desprezo", de Jean-Luc Godard", "O leopardo", de Visconti e "Hollywood ending", de Woody Allen.

Segundo diretor do festival, Francisco Bravo Ferreira, o Moff contou com uma assistência média de 300 espectadores/dia, nas duas praças, uma com a exibição dos oito making of em competição e os respectivos filmes e outra com a passagem de oito "lendas do cinema".

O director do festival revelou também que a continuidade do Moff está apenas dependente da vontade da autarquia - a que se juntarão outros patrocinadores de vulto já contactados -, mas frisou que o certame "tem um imenso potencial de crescimento", e que pode, inclusive, colocar no mapa turístico a divulgação do excepcional património gótico da localidade ribatejana.

Na sessão de encerramento, além da entrega dos troféus - uma placa acrílica redonda dentro de uma bobina de cinema e uma taça de cristal (esta para o prémio Cidade de Santarém) - e da exibição dos making of vencedores, foi exibido também um making of do próprio MOFF.

O 1º MOFF contou com a participação de making of de Portugal, Brasil e outros quatro países (Espanha, Reino Unido, Canadá e Islândia).


* ''Making of'' é um termo em inglês que designa um documentário de bastidores, ou seja, que registra em imagem e som o processo de produção e realização de um filme.


Fontes: Agências Lusa e Estado

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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

quando britânicos e franceses se misturam aos anos 60



Chega agora nas lojas no Brasil (em Portugal já está nas lojas) o DVD “Sympathy for the Devil”. No clima de revolução dos anos 60, em 1968, deu-se o encontro entre a banda Rolling Stones e o cineasta francês Jean-Luc Godard.

O filme consiste em sequências dos Stones a gravarem em estúdio o tema Sympathy for the Devil, do álbum Beggars Banquet, intercalado com imagens típicas de Godard em que o activismo político esquerdista e o apelo à revolução são uma constante. O filme foi remontado e rebaptizado pelo produtor dos Stones como Sympathy for the Devil, porém, Godard renega essa versão, preferindo a original, a que chamou One Plus One.

Godard registrou o trabalho dos Rolling Stones em estúdio, a construir minuciosamente a canção “Sympathy for the Devil”, por meio de longos e lentos movimentos de câmera. A esse material, o cineasta da nouvelle vague coloca em cena os anos 60: integrantes do movimento negro norte-americano Black Panthers enunciando slogans e movimentando fuzis no cenário de um ferro-velho; Anne Wiazemsky (então mulher de Godard), como Eva Democracia, perambulando num bosque enquanto dá uma entrevista na qual suas únicas respostas são “sim” e “não”; um jovem declamando trechos de “Mein Kampf”, de Hitler, numa livraria especializada em pornografia e romances baratos; e Wiazemsky pichando em muros londrinos slogans como “cinemarxismo”, “sovietcongue”, “maoarte” e “freudemocracia”.

One Plus One, a versão de Godard, parece tratar-se de uma homenagem ao mundo musical e cultural do rock’n roll. Entretanto, a presença da formação liderada por Mick Jagger serviu para destacar o simbolismo dos acontecimentos políticos que faziam estremecer as democracias liberais, questionar o poder da burguesia e colocar a revolução cultural e política na ordem do dia. Os Rolling Stones eram, de certo modo, a personificação por excelência da contestação e da ideia revolucionária da mudança.

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sábado, 8 de setembro de 2007

verão fresco 2007

verão frio

Segundo informação do Instituto de Meteorologia os meses de “Junho, Julho e Agosto deste ano apresentaram as temperaturas médias do ar mais baixas dos últimos vinte anos, em Portugal Continental". E os portugueses aproveitam para reclamar de tanta frescura.

O Instituto de Meteorologia Português adianta que “quando comparadas as temperaturas médias registadas neste Verão com as médias verificadas desde 2001 a diferença atinge menos 1,9º em termos médios”. No Verão deste ano também não se verificou nenhuma onda de calor, um fenômeno que não se registava desde 1997.

A chuva que caiu foi igualmente atípica sendo a estação classificada como chuvosa, com valores de cerca de 50 por cento superiores à média de 1971/2000. Isto quer dizer que, o Verão de 2007 é o mais chuvoso do século XXI.

Para além dos dias frescos e com chuva que marcaram este Verão, também o vento esteve bem presente. A tal ponto que a água do mar arrefeceu cerca de três graus para o habitual nesta época do ano, ou seja, registaram-se a norte temperaturas de 14º e de 19º no sul. A explicação para este arrefecimento resulta da orientação do vento, que impediu a chegada à nossa costa de águas mediterrânicas.

A principal causa para um Verão fresco que em alguns locais obrigou mesmo ao uso de galochas resulta da posição do anticiclone do Açores. Posicionado mais próximo dos Estados Unidos, o anticiclone foi incapaz de atrair para Portugal os ventos quentes do Interior da Europa e Norte de África.


Fonte: Correio da Manhã
Foto: Philipe Cheng

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

culpados ou inocentes?


Kate Mccann foi ouvida ontem durante 11 horas pela polícia portuguesa. Hoje entrou instalações da Polícia Judiciária de Portimão às 11:04, depois de ter sido vaiada e assobiada à porta por algumas das centenas de pessoas concentradas no local.

Os jornais português já tratam os McCann como suspeito, numa reviravolta do caso depois da investigação a e-mails e telefonemas da família e da análise do apartamento onde Madeleine desapareceu. Os jornas britânicos parecem mais chocados em a polícia considerar que os pais tem algo a ver com o desaparecimento. O certo é que alguns portugueses sempre acharam estranho os pais deixarem as crianças sozinhas no apartamento. Por mais que isso aqui passa parecer, não é propriamente um local ermo e é um país desconhecido deles.

O que não encaixa é os pais fazerem a maior campanha até hoje para encontrarem uma criança desaparecidade e serem eles os culpados. Seria doentio. Contudo, não é humanidade de certo um tanto quanto doentia. Ser considerada arguida, coisa que os jornais dão como certa, não é propriamente ser suspeita, e nem eu a considero como tal, mas se a polícia parece ter evidências que pelo menos os leva a crê e não é por desespero - como alguns jornais britânicos dizem - que a investigação seguiu este rumo. Onde vai parar somente os próximos capítulos podem dizer.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

"português"



Pepe, convocado para a seleção portuguesa.

Semana passada Nelson Évora ganhou uma medalha de outro no salto triplo e nenhum jornal português mencionou sua origem cabo-verdiana. Obikwelu é mencionado como um atleta português nascido na Nigéria no Wikipédia, nunca nenhum jornal mencionou ele como um não-português. Entretanto, basta um jogador de futebol brasileiro ter se naturalizado, pelas vias legais, e ser convocado para jogar na seleção portuguesa e o rótulo de luso-brasileiro ou o português, entre aspas aparecer.

Talvez vale a irritação do Scolari: "Vamos deixar de ser hipócritas. Todos ficaram felizes com o título mundial do Nelson Évora, não foi? Ele é português mas nasceu onde? Não foi aqui. No râguebi, também há um argentino naturalizado. No futsal e no basquetebol existe o mesmo... Se as outras modalidades podem receber naturalizados, o futebol não pode porquê?" Entretanto porque Nani, luso-carboverdiano, é considerado português, assim como seus colegas Bosingwa - que nasceu no Congo - Daniel Fernandes que nasceu no Canadá - e Manuel da Costa que nasceu na França, enquanto um brasileiro é denominado como luso-brasileiro?

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terça-feira, 4 de setembro de 2007

farol de são julião


Farol de São Julião
Seguindo pela Marginal, em Oeiras, avistamos a Fortaleza de São Julião da Barra, local de grande história. A Torre e o Farol, que mantém a óptica instalada em 1895, são o ex-libris da maior fortaleza marítima situada no porto de Lisboa e uma das mais belas da Europa. O Farol de S. Julião sempre teve grande significado para os marinheiros. Além das suas funções de guardião do mar, com o seu homónimo do Bugio, forma um alinhamento que define a entrada/saída da Barra de Lisboa, a denominada passagem entre torres. O momento dessa passagem marca a entrada no mar oceano e a preocupação com o que se terá de enfrentar ou a chegada da missão cumprida e o reconfortante regresso a casa.
Para ler mais.

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