a paris diversificada vista à pressa
Paris, inesquecível em seus prédios únicos, em sua aura, e num monte de turistas a tirar fotos, muitos de uma vez. Para esquecer ou lembrar, impressões sobre uma viagem para esquecer.
Dias tão curtos para conhecer uma cidade. Dias curtíssimos para rever uma amiga. Foi com esta inquietação de domingo que eu cheguei em Paris. A Paris dos metros de longos corredores que abraça toda a cidade. A Paris de prédios para deixar boquiabertos nós, americanos de continente. A Paris, de quartinho com pouco espaço e da vizinhança negra. Aliás, a França dos imigrantes, principalmente, foi esta França em Paris que mais me impressionou.
Na adolescência fui apresentada a uma família francesa nas aulas de francês. Destas aulas lembro apenas das palavras, que não consigo mais pronunciar apesar de entendê-las, e daquela família francesa. Mas, como diz minha amiga, a França é este país feita de tantos povos, de tantos imigrantes. Por isso, a imagem de beleza da França que eu fiquei foi da jovem descedente indiana no vagão de metro.
Estes dias cansativos, de correrias para conhecer o máximo possível, para conviver o máximo possível, para perceber o máximo possível. Um bilhete na França e na comunidade mulçumana na França, na percepção que o que o mundo diz, não é toda a verdade.
E a Paris do Champs Elysées, da Tour Eiffel num dia de primavera ou numa noite acolhedora, do Arco do Triufo, da Igreja de Notre Dame, da Place de la Concorde, do Sacré- Coeur, das pontes que cortam o Rio, do Louvre, do Château de Versailles e das grandes caminhadas para ver tudo isso.
É esta Paris, vista a pressa da qual não me esqueço. Daquela vista com uma amiga do lado num quartinho apertado e dos croissants e crepes magníficos. Não, nenhuma viagem é na verdade para esquecer.
Fotos: Dulce Nascimento
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