sábado, 13 de outubro de 2007

búzios da minha adolecência, da minha inocência


Nenhuma viagem é igual a outra. Assim como nenhum lugar é conhecido de maneira igual. Búzios, foi daqueles lugares que eu conheci em minha adolescência. Porém, não é Búzios das festas e das ruas da loja que eu lembro, mas dos passeios a pé para as praias, mesmo as mais longínquas e das noites ao luar no deck da cidade.

Por ocasião do descobrimento do Brasil, armação dos Búzios era habitada pelos índios tamoios, que viviam da caça e da pesca. A sua posição estratégica, suas enseadas e a abundância de suas águas doces fizeram com que, na metade do século XVI, ela se tornasse ponto de abastecimento para navios piratas franceses a caminho do Rio de Janeiro. Os portugueses, após expulsarem os franceses, empossaram colonos, que se especializaram na cultura das bananas.

Dizem que a origem do nome deve-se ao fato de que o fundo do mar da região era rico em búzios e nas suas baías ancoravam navios que por ali passavam, permitindo-lhes organizar armações de pescarias antes de prosseguir viagem.


O interesse pelo local aumentou nos anos 60, com a chegada à cidade da atriz francesa Brigitte Bardot, então estrela de primeira grandeza do cinema internacional, que escolheu esta cidade para alguns dias de descanso. A partir daí, Búzios passou a fazer parte de roteiros especiais do turismo internacional e nunca mais voltou a ser a vila de pescadores que era. A cidade cresceu, os pescadores foram empurrados para fora da pequena vila, e suas vinte e três praias com ou sem ondas, rasas ou profundas, mornas ou frias, badaladas ou desertas, atendem a todas as exigências.

Particularmente gosto da praia da Tartaruga de águas verdes e calmas que relembram as grandes caminhadas com minha irmã, a praia da Ferradurinha pela beleza tranqüila, a da Ferradura pelas brincadeiras, a praia dos Ossos de fundo na fotografia, a do Forno, pequenina, para esquecer que estamos num lugar cool, mas principalmente a Azeda, refúgio fora do verão, de águas geladas, às vezes intragável ao banho, mas escondida e muitas vezes achada quando o objectivo era esquecer e lembrar.


E depois passear pelas ruas das Pedras, ver as pessoas sendo, vivendo, e viver e ser. Andar a beira da praia do Centro até encontrar a igreja antes da praia dos Ossos, que pela manhã tem a melhor vista de Búzios e encontrar pelo caminho a estátua de Bardot. E depois, na volta, se divertir na noite de Búzios que tem solução para todos os gostos e bolsos.

Como chegar: Amigos de Viagem
Dicas: Viaje Aqui


Fotos: Dulce Nascimento

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